Fabiano Puhlmann, 43, psicólogo e autor do livro A Revolução Sexual sobre Rodas- lesão: tetraplegia
"Quebrei o pescoço duas vezes. No primeiro acidente, tinha 17 anos. Corri para mergulhar na piscina e escorreguei antes de saltar. Bati a cabeça no fundo e perdi os movimentos. Via o sangue saindo da cabeça e tentava me mexer, mas não conseguia. O segundo ocorreu em 2006. Lesei a medula no mesmo lugar ao cair da bicicleta."
"Quebrei o pescoço duas vezes. No primeiro acidente, tinha 17 anos. Corri para mergulhar na piscina e escorreguei antes de saltar. Bati a cabeça no fundo e perdi os movimentos. Via o sangue saindo da cabeça e tentava me mexer, mas não conseguia. O segundo ocorreu em 2006. Lesei a medula no mesmo lugar ao cair da bicicleta."
Mara Gabrilli, 42, vereadora de São Paulo - lesão: tetraplegia
"Sofri um acidente de carro em 1994, aos 26 anos. Numa curva da serra de Taubaté, o meu então namorado perdeu o controle do carro, que rolou15 metros barranco abaixo. Quebrei o pescoço - uma dor inesquecível. Eu não conseguia respirar direito e não mexia os braços. Fraturei a quarta e a quinta vértebras cervicais."
"Sofri um acidente de carro em 1994, aos 26 anos. Numa curva da serra de Taubaté, o meu então namorado perdeu o controle do carro, que rolou
Marcelo Rubens Paiva, 50, jornalista e escritor - lesão: tetraplegia
“14 de dezembro de 1979, 17 horas (...)
Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin. Estava debaixo d’água, não mexia os braços nem as pernas, somente via a água barrenta e ouvia: biiiiiiin. Acabara toda a loucura, baixou o santo e me deu um estado total de lucidez: ‘Estou morrendo afogado.’” (abertura do livro Feliz Ano Velho,em que Paiva lembra o acidente que o deixou tetraplégico)
“14 de dezembro de 1979, 17 horas (...)
Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin. Estava debaixo d’água, não mexia os braços nem as pernas, somente via a água barrenta e ouvia: biiiiiiin. Acabara toda a loucura, baixou o santo e me deu um estado total de lucidez: ‘Estou morrendo afogado.’” (abertura do livro Feliz Ano Velho,
A Recuperação
Fabiano Puhlmann, 43, psicólogo e autor do livro A Revolução Sexual sobre Rodas- lesão: tetraplegia
"É possível manter um relacionamento após a lesão. Sou casado há 12 anos. A primeira coisa que eu quis fazer depois do segundo acidente foi transar. Minha mulher achou que eu estivesse doente e disse que era louco. Falei: 'Não estou doente, não, vamos transar e é já!' (risos). Eu queria me sentir íntimo dela de novo. Sexo é intimidade."
Mara Gabrilli, 42, vereadora de São Paulo - lesão: tetraplegia
"Quando vi a facilidade emocional e financeira que tinha diante do problema, percebi que era privilegiada. Resolvi fundar uma organização para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Criei a ONG Projeto Próximo Passo (PPP), focada em esportes. Tenho também o Instituto Mara Gabrilli na luta pela causa dos deficientes."
Marcelo Rubens Paiva, 50, jornalista e escritor - lesão: tetraplegia
"Acho que vivi uma depressão, e fiz terapia para superar. Mas tudo isso é distante para mim... Eu vivi 20 anos sem estar numa cadeira de rodas e 30 anos como cadeirante. Isso já é mais parte do meu físico do que andar. Eu nem me lembro de voltar a andar, nem sei o que é isso. Para mim, já faz parte da rotina pegar a minha cadeirinha e sair pela cidade."
Fonte: http://veja.abril.com.br

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