quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ESPERANÇA E PERSEVERANÇA - UM CAMINHO PARA INCLUSÃO



COMPONENTES: FERNANDA, CÉLIA, VERÔNICA, ROSENILDA, MARIA JOSÉ


GRUPO C - Tetraplegia com cognição normal, mas com movimentos apenas de cabeça. Este aluno utiliza uma cadeira de rodas e necessita ajuda na remoção da urina a cada duas horas, através de sonda.

Turma – BA06ITA


Mediadora – Jane Rose Silva Souza


Esse espaço existe para conhecermos relatos sobre  tetraplegia e que fará parte do trabalho desenvolvido para disciplina Seminário Virtual do Curso de Especialização: Tecnologias em Educação da PUC/RJ

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VIDEOGAMES AJUDAM PESSOAS TETRAPLÉGICAS


O biofeedback é um jogo especial, desenvolvido exclusivamente para a aplicação médica. Não qualquer videogame - é um jogo especial, controlado pelos impulsos elétricos de seu sistema nervoso, que o ajuda a recuperar parte da atividade perdida de seus membros.

Biofeedback ajudou Michael Rigon a recuperar movimentos e voltar às pistas. (Foto: Arquivo Pessoal).

“Após um acidente de carro há 11 anos, o veterinário Michael Rigon, de 32, perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo. Mas ele ainda consegue jogar videogame. Não qualquer videogame — um jogo especial, controlado pelos impulsos elétricos de seu sistema nervoso, que o ajuda a recuperar parte da atividade perdida de seus membros. Ele é um dos muitos pacientes, em diversos países, que estão usando os jogos eletrônicos em tratamentos médicos. O objetivo é ter resultados mais rápidos e menos doloridos”.
O game que Rigon joga é parte de um programa chamado biofeedback. Nele, eletrodos colocados em partes-chave do organismo, ajuda a entender como o movimento funciona e como recuperá-lo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Vídeo lesão medular - vários depoimentos de pacientes da Rede Sarah



Video com Marcelo Rubens Paiva



Gilvã Mendes - Queria Brincar de Mudar meu Destina


Quando cheguei na casa de Gilvã Mendes, no bairro de Santa Cruz, vi pela grade uma pessoa segurando o mesmo livro que eu tinha nas mãos: Queria Brincar de Mudar meu Destino...


Até quando Gilvã tinha oito meses, sua mãe não sabia o que acontecia com o menino, mas percebia algo diferente no desenvolvimento dele em comparação ao dos quatro filhos mais velhos. "Olha, doutor, ele é todo mole, não brinca, não dá risada…". Aos 12 anos, Gilvã foi matriculado na escola Sociedade Beneficente de Amaralina.

Anos depois, ele foi estudar na Escola Teodoro Sampaio. "Ao entrar com quase 17 anos na 5ª série, só faltou eu raspar a cabeça, feito quem passa num vestibular concorridíssimo. Para muitos, isso podia parecer corriqueiro, banal, uma alegria infantil, mas para mim foi o ápice da felicidade", conta num trecho do livro.

Hoje Gilvã faz faculdade de Letras na FTC e planeja estudar ainda Direito e Teologia.
• http://blogdodez.atarde.com.br/?p=3973

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Modelo volta a andar após ficar tetraplégica em acidente

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1163870-7823-MODELO+QUE+FICOU+TETRAPLEGICA+VOLTA+A+ANDAR,00.html

Modelo volta a andar após ficar tetraplégica em acidente

É a história real de uma mulher que sofreu lesão na medula, e ouviu do médico que jamais voltaria a andar. Mas voltou. Uma conquista que serve de inspiração.

Uma história que você vai conhecer agora foge de quase tudo que se sabe sobre tetraplegia, a paralisia dos movimentos que atinge Luciana, a personagem de Alinne Moraes na novela “Viver a Vida”.

Camila e Kristie passaram pela mesma dor que a personagem Luciana, da novela "Viver a vida", sentiu esta semana.

"Eu surtei no CTI. Dizia que era piada, que aquilo não podia estar acontecendo comigo", lembra Camila Magalhães, tetraplégica há 11 anos.

“Uma das coisas mais frustrantes de quando você fica preso numa cadeira de rodas é que tudo é lento, tudo é devagar. Então só o fato de você estar em velocidade em cima de um cavalo, ter o vento no rosto, o cabelo voando, então isso triplica a intensidade desse bem-estar para uma pessoa que já ficou presa numa cadeira de rodas do que para outra”, Kristie foi atingida na cabeça por um portão.

Quem vê Kristie, uma mulher bonita, de 41 anos, jogadora de pólo internacional, nunca vai imaginar que ela tem uma história parecida com a Luciana da novela "Viver a vida". Aos 17 anos, ela também era modelo, sofreu um acidente e ficou tetraplégica, como a personagem.

"No início, eu não mexia nada do pescoço para baixo. Um médico chegou a dizer para eu parar de chatear todo mundo porque eu não ia conseguir nem sentar novamente. Ele disse que eu tive uma ruptura medular e que era impossível, não ia acontecer. Minha resposta para ele foi que eu sentia muito, mas como não tinha nada melhor para fazer, eu ia morrer tentando", lembra Kristie, que levou dez anos para conseguir andar sozinha.

Kristie demorou dez anos para voltar a andar sozinha.

Camila ficou tetraplégica aos 12 anos, vítima de uma bala perdida. "Na época, os médicos diziam que não teria jeito, eu não voltaria a me movimentar do pescoço para baixo e teria que fazer uma série de adaptações porque eu não conseguiria sentar direito. Acho que foi um dos piores diagnósticos", diz ela, que hoje está com 23 anos.

"A medula liga o cérebro ao corpo. A ordem para mover o braço ou a perna vem do cérebro. Se lesar em cima, vai atingir os quatro membros. Se lesar mais embaixo, vai atingir predominante as pernas. A partir do momento da ruptura e passa a ser tetraplégico, dificilmente a pessoa vai ficar com os mesmos movimentos de antes. A maioria, 90% dos casos, fica com uma seqüela maior. Mas ela aprende a usar os movimentos que tem para obter qualidade de vida, ser independente, trabalhar, estudar e ser feliz", explica a neurocientista da Rede Sarah, Lúcia Braga.

A Doutora Lucia explica que não há casos na história da medicina de reversão da tetraplegia quando a ruptura da medula é total. E nos casos de ruptura parcial, como de Kristie, apenas 2% voltam a andar. E Kristie fez de tudo para estar entre eles. "Terapia passiva, seis horas dentro d'água todo dia, jatos de areia para estimular a circulação, banhos de parafina para condicionar as pernas", conta Kristie.

"Eu participei de uma pesquisa com células-tronco em Portugal, em fase de pesquisa. Tive mais percepção do corpo, mais sensibilidade, mais força. Alguns movimentos leves. As pessoas acham que vai colocar célula-tronco e vai voltar a andar no dia seguinte, não é bem assim ", diz Camila.

"Eu consigo dobrar a perna, mas não consigo colocar peso no joelho dobrado. Ao andar, eu levanto um pouco mais um pé até o outro sair do chão. Em seguida, eu desloco o quadril", explica Kristie.

"Eu acredito que vou voltar a andar, não tenho dúvida disso", afirma Camila.

"Quem não participou do problema e não me viu tetraplégica, normalmente diz que não aconteceu. Eu já me expus a médicos que não acreditaram. Se quiserem me examinar, estou aqui", anuncia Kristie.

Kristie está casada, tem cinco filhos, e hoje ajuda pessoas com o mesmo problema através de eventos beneficentes de seu time de pólo. Ela manda um recado para as pessoas que vivem hoje o problema que ela viveu aos 17 anos e que a personagem da novela está vivendo: "Por favor, concentrem-se em fazer o que lhes dá prazer, o que lhes dá poder, o que lhes dá capacidade de contribuir. Continuem desenvolvendo duas inabilidades, mas não deixem de dar valor as suas habilidades".

Fonte: http://fantastico.globo.com